terça-feira, 13 de setembro de 2011

O homem e a natureza

Desde o começo da vida na terra, há uma inter-relação entre o homem e a natureza. Como também, concepções filosóficas entre os mesmos e sua tentativa de entender a dependência de um ao outro.

Caminhando por esse prisma e observando os fatos históricos, notamos a evolução na concepção de dependência que o homem tem da natureza. Desde os primórdios o homem abstenha-se dela para sua sobrevivência. No entanto, no começo da evolução do homem como ser modificador do meio natural, a natureza era vista de uma forma mais significativa, como mãe provedora de recursos que o homem necessitava para sua sobrevivência; sendo seus componentes ate mesmo vistos como divindades.

Mas no decorrer dos séculos, a visão que o homem passou a ter da natureza, foi modificada por uma maneira agressiva e “predatória” de consumo extensivo para fins lucrativos.

O capitalismo Industrial e sua visão antropocêntrica das coisas, fez com que a natureza fosse o meio pelo qual o homem explorasse a matéria-prima para manter o sistema do capitalismo selvagem atual. Esquecendo-se que os recursos por ele explorados eram esgotáveis e muitos não renováveis.

Hoje vivemos numa era onde infelizmente o sistema capitalista atua em praticamente todos os setores econômicos da sociedade mundial, mas infelizmente a natureza tem pagado um preço caro por essa forma de exploração agressiva.

Milhares de desastres naturais, desequilíbrio ecológico, poluição atmosférica, são apenas alguns dos problemas pelos quais essa forma de exploração pelo homem tem causado a natureza.

É fato que, modificando o meio em que o homem vive, ele também sente os efeitos de suas ambições. No entanto, pouco tem feito para modificar suas rotas. Como um espelho que o reflete, a natureza devolve tudo que ele lhe faz.


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