A geografia critica surgiu como reação ao quantitativismo, ou geografia preguimática, que utilizava a geografia como seguimento da ideologia do poder, como estado capitalista e as empresas.
Levando por essa linha de raciocínio, a sua importância consiste no fato de que ela surgiu em meio ao capitalismo ferrenho, caracterizado por desigualdades sociais, disparidades econômicas e regionais. Criticando todos esses problemas, a geografia crítica defende o espaço e as formas de apropriação da natureza, mas dentro de uma esfera rigorosamente cientifica.
Ela consiste também nos princípios marxistas como o materialismo dialético, para o qual a natureza, a vida e a consciência se constituem de matéria em movimento permanente, e o materialismo histórico, para o qual o modo de produção é a base determinante dos fenômenos históricos e sociais, inclusive instituições jurídicas e políticas, a moralidade, a religiosidade, as artes.
Alem disso, diversos outros fatores influenciaram esta nova corrente na Geografia; como os protestos contra a guerra do Vietnã, a expansão do movimento feminista, a constituição Civil nos Estados Unidos, os movimentos estudantis em maio de 1968 na França, a crise do marxismo e o ecologismo. Ela também se opõe as informações prontas e decorativas, indo para uma geografia que tinha em seus princípios a critica como fundamento ideológico.
Tatiane, parabéns pelo post, mas a geografia critica não se diferencia da geografia radical?
ResponderExcluiruma é totalmente socialista outra é bem ampla.